CAMBRIDGE, Mass. & OSAKA, Japão--(BUSINESS WIRE)--Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE: 4502) anunciou hoje que o Comitê de Produtos Médicos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicina (EMA) adotou uma opinião positiva quanto à extensão da autorização de marketing do ADCETRIS® (brentuximab vedotin) e recomendou sua aprovação para o tratamento de pacientes adultos com Linfoma Cutâneo de Células Tronco (CTCL) com CD30 positivo após pelo menos uma terapia sistemática anterior. O ADCETRIS é um conjugado de medicamentos com anticorpo (ADC) destinado ao CD30, que é expressado em lesões na pele em cerca de 50% de pacientes com CTCL. O ADCETRIS atualmente não tem aprovação para tratamento de CTCL.
“A opinião positiva do CHMP hoje é um importante marco para a comunidade com CTCL e reforça ainda mais o papel que o ADCETRIS pode ter em melhorar os resultados para pacientes com malignidades com CD30 positivo”
"Esta opinião representa um primeiro passo crucial para pacientes na Europa possuindo CTCL, uma doença debilitante que pode ter um impacto significativo em sua qualidade de vida," disse Julia Scarisbrick, M.D., do Departamento de Dermatologia do Hospital Universitário de Birmingham, Reino Unido. "Os resultados do teste ALCANZA demonstram a impressionante eficácia junto com um perfil de segurança administrável quando comparado com metotrexato e bexaroteno, comumente utilizados em terapias. Se aprovado na Europa, o ADCETRIS iria oferecer uma nova opção de tratamento para pacientes com CTCL expressando CD30."
"A opinião positiva do CHMP hoje é um importante marco para a comunidade com CTCL e reforça ainda mais o papel que o ADCETRIS pode ter em melhorar os resultados para pacientes com malignidades com CD30 positivo", disse Jesus Gomez Navarro, M.D., Vice-Presidente e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Clínico em Oncologia na Takeda. "Para pacientes com CTCL, há uma significativa necessidade de opções adicionais de tratamento que aumentem a oportunidade de alcançar respostas duradouras. Esperamos com interesse a revisão da Comissão Europeia quanto à opinião positiva do CHMP sobre esta nova indicação e a possibilidade de levar o ADCETRIS a pacientes específicos com CTCL na União Europeia."
A opinião positiva do CHMP para o ADCETRIS será agora revisto pela Comissão Europeia (CE), que tem a autoridade de aprovar medicamentos para uso nos 28 países na União Europeia (UE), Noruega, Liechtenstein e Islândia.
A opinião positiva do CHMP está baseada nos resultados do estudo ALCANZA da fase 3, aleatório, aberto e concebido para avaliar o agente único ADCETRIS em relação ao ramo de controle pelo pesquisador sobre a escolha do padrão de terapias de tratamento (metotrexato ou bexaroteno) em pacientes com CTCL e CD30 positivo. O teste alcançou sua etapa final primária e o ramo de tratamento ADCETRIS demonstrou uma melhoria altamente e estatisticamente significativa na taxa de resposta geral durante pelo menos quatro meses (ORR4) em relação ao ramo de controle conforme avaliado por um recurso de revisão independente (valor p < 0,0001). A ORR4 foi de 56,3% no ramo ADCETRIS comparado a 12,5% no ramo de controle. As etapas finais secundárias chave e especificadas no protocolo, incluindo completa taxa de resposta, sobrevivência sem progressão e redução na carga de sintomas durante o tratamento, conforme medido pelo questionário Skindex-291, foram todas altamente e estatisticamente significativas é em favor do ramo ADCETRIS. O perfil de segurança associado com o ADCETRIS do teste ALCANZA foi geralmente consistente com a informação prescrita existente. Os eventos adversos mais comuns de qualquer grau incluem: neuropatia periférica, náusea, diarreia, fadiga, vômito, alopecia, prurite, pirexia, diminuição de apetite e hipertrigliceridemia. No ramo ADCETRIS, os eventos mais comuns de grau 3 ou 4 foram neuropatia sensorial periférica (eventos sem grau 4), fadiga, diarreia, náusea, vômito e prurite. No ramo de controle, os eventos mais comuns de grau 3 ou 4 foram hipertrigliceridemia, prurite, fadiga e pirexia.
Sobre o CTCL
O linfoma é um termo geral para um grupo de
cânceres que se originam no sistema linfático. Há duas categorias
principais de linfoma: linfoma de Hodgkin e linfoma não de Hodgkin.
Linfomas cutâneos são uma categoria de linfoma não de Hodgkin que
primeiro envolvem a pele. Segundo a Fundação de Linfoma Cutâneo, o CTCL
é o tipo mais comum de linfoma cutâneo e normalmente apresenta manchas
vermelhas com escamas ou placas espessas de pele, que muitas vezes
imitam eczema ou dermatite crônica. A progressão do envolvimento
limitado da pele pode ser acompanhada pela formação de tumor na pele,
ulceração e exfoliação, complicada por coceiras e infecções. Estágios
avançados são definidos pelo envolvimento de nódulos linfáticos, sangue
periférico e órgãos internos. Segundo a literatura publicada, o CD30 é
expresso em lesões de CTCL em cerca de 50% dos pacientes com a doença.
O tratamento padrão para CTCL inclui terapias destinadas à pele, radiação e terapias sistêmicas ou uma combinação destas. As terapias sistêmicas atualmente aprovadas para tratamento demonstraram 30 a 45% de taxa de resposta objetiva, com baixas taxas de resposta completas.
Sobre o ADCETRIS
O ADCETRIS é um ADC abrangendo um anticorpo
monoclonal anti-CD30 ligado por um agente vinculante clivável de
protease a um agente de disrupção microtubular, monometil auristatina E
(MMAE), utilizando tecnologia de propriedade da Seattle Genetics. A ADC
emprega um sistema de agentes vinculantes que é concebido para ser
estável na corrente sanguínea, mas liberar o MMAE após a internalização
dentro de células com tumor CD30 positivo.
A injeção de ADCETRIS para infusão intravenosa recebeu aprovação da FDA para quatro indicações: (1) aprovação regular para pacientes com pcALCL e MF expressando CD30 e que tenham recebido antes terapia sistêmica, (2) aprovação regular para o tratamento de pacientes com linfoma de Hodgkin clássico após insucesso do transplante de células tronco hematopoiéticas autólogas (auto-HSCT) ou após insucesso de pelo menos dois regimes anteriores de quimioterapia com agentes múltiplos em pacientes que não são candidatos ao auto-HSCT, (3) aprovação regular para o tratamento de pacientes com linfoma de Hodgkin clássico em alto risco de reincidência ou progressão como consolidação do auto-HSCT posterior, e (4) aprovação acelerada para o tratamento de pacientes com linfoma sistêmico de células grandes anaplásticas (sALCL) após insucesso de pelo menos um regime anterior de quimioterapia com agentes múltiplos. A indicação para sALCL foi aceita sob aprovação acelerada com base na taxa de resposta geral. A aprovação contínua da indicação para sALCL pode ser contingente após verificação e descrição dos benefícios clínicos em testes confirmatórios.
O Health Canada concedeu em 2013 a aprovação do ADCETRIS com condições para linfoma de Hodgkin reincidente e refratário e sALCL, bem como aprovação incondicional para tratamento de consolidação do ASCT posterior em pacientes com linfoma de Hodgkin com aumento do risco de reincidência ou progressão.
A autorização condicional de marketing foi concedida ao ADCETRIS pela Comissão Europeia em outubro de 2012 para duas indicações: (1) tratamento de pacientes adultos com linfoma de Hodgkin reincidente ou refratário com CD30 positivo após o transplante de células tronco autólogas (ASCT) ou após pelo menos duas terapias anteriores quando o ASCT ou terapia com agentes múltiplos não é uma opção de tratamento, e (2) tratamento de pacientes adultos com sALCL reincidente ou refratário. A Comissão Europeia estendeu a atual autorização condicional de marketing do ADCETRIS e aprovou o ADCETRIS para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de Hodgkin com CD30 positivo com aumento do risco de reincidência ou progressão após o ASCT.
O ADCETRIS recebeu a autorização de marketing por autoridades regulatórias em mais de 65 países para linfoma de Hodgkin reincidente ou refratário e sALCL. Veja informações importantes de segurança abaixo.
O ADCETRIS está sendo amplamente avaliado em mais de 70 testes clínicos, incluindo um estudo da fase 3 sobre linfoma de Hodgkin na linha de frente (ECHELON-1) e outro estudo da fase 3 sobre linfomas periféricos de células tronco com CD30 positivo na linha de frente (ECHELON-2), bem como testes em muitos tipos adicionais de malignidades com CD30 positivo.
A Seattle Genetics e a Takeda estão desenvolvendo conjuntamente o ADCETRIS. Sob os termos do acordo de cooperação, a Seattle Genetics tem direitos de comercialização nos EUA e Canadá, sendo que a Takeda tem direitos de comercializar o ADCETRIS no restante do mundo. A Seattle Genetics e a Takeda estão financiando em conjunto custos de desenvolvimento para o ADCETRIS em uma base 50:50, exceto no Japão onde a Takeda é a única responsável pelos custos de desenvolvimento.
Sobre a Takeda Pharmaceutical Company
Takeda Pharmaceutical
Company Limited é uma empresa farmacêutica global, orientada à pesquisa
e ao desenvolvimento, bem como comprometida em proporcionar uma saúde
melhor e um futuro mais promissor a pacientes, transformando a ciência
em medicamentos que mudam vidas. A Takeda concentra seus esforços de P&D
em oncologia, gastroenterologia e áreas terapêuticas do sistema nervoso
central, além de vacinas. A Takeda conduz a P&D tanto internamente como
com parcerias, visando estar na vanguarda da inovação. Novos produtos
inovadores, especialmente em oncologia e gastroenterologia, bem como
nossa presença em Mercados Emergentes, impulsionam o crescimento da
Takeda. Mais de 30.000 empregados da Takeda estão comprometidos em
melhorar a qualidade de vida para pacientes, trabalhando com nossas
parcerias no tratamento da saúde em mais de 70 países. Para mais
informação, visite http://www.takeda.com/news.
Informações adicionais sobre a Takeda estão disponíveis mediante seu site corporativo, www.takeda.com, e informações adicionais sobre a Takeda Oncology, a marca da unidade comercial global de oncologia da Takeda Pharmaceutical Company Limited, estão disponíveis mediante seu site, www.takedaoncology.com.
Informações Importantes de Segurança sobre o ADCETRIS (brentuximab vedotin) (União Europeia)
CONTRAINDICAÇÕES
O ADCETRIS é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao brentuximab vedotin e seus excipientes. Além disto, o uso combinado do ADCETRIS com bleomicina é contraindicado, uma vez que causa toxicidade pulmonar.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (PML): A reativação do vírus de John Cunningham (JCV) resultando em PML e morte pode ocorrer em pacientes tratados com ADCETRIS. A PML foi relatada em pacientes que tomaram ADCETRIS após passarem por regimes anteriores de quimioterapia com agentes múltiplos.
Pacientes devem ser estritamente monitorados quanto a novos ou piora de sinais e sintomas neurológicos, cognitivos ou comportamentais, que podem sugerir PML. A avaliação sugestiva de PML inclui consulta neurológica, imagem de ressonância magnética do cérebro com aumento de gadolínio e análise do líquido cefalorraquidiano quanto ao DNA do JCV por reação em cadeia da polimerase ou biópsia cerebral com evidência de JCV. A dosagem do ADCETRIS deve ser mantida para qualquer caso suspeito de PML e suspensa permanentemente se for confirmado um diagnóstico de PML.
Pancreatite: Pancreatite aguda foi observada em pacientes tratados com ADCETRIS. Foram relatadas consequências fatais. Pacientes devem ser estritamente monitorados quanto a novas ou piora das dores abdominais, que podem sugerir pancreatite aguda. A avaliação do paciente pode incluir exame físico, avaliação em laboratório quanto à amilase e lipase sérica, bem como imagem abdominal, como ultrassom e outras medidas apropriadas de diagnóstico. O ADCETRIS deve ser mantido para qualquer caso suspeito de pancreatite aguda. O ADCETRIS deve ser suspenso se for confirmado um diagnóstico de pancreatite aguda.
Toxicidade Pulmonar: Casos de toxicidade pulmonar, alguns com consequênciass fatais, foram relatados em pacientes que tomaram o ADCETRIS. Embora uma associação causal com o ADCETRIS não tenha sido estabelecida, o risco de toxicidade pulmonar não pode ser desconsiderado. Novos ou piora dos sintomas pulmonares devem ser imediatamente avaliados e tratados adequadamente.
Graves infecções e infecções oportunistas: Sérias infecções como pneumonia, bacteremia estafilocócica, sepsia / choque séptico (incluindo consequências fatais), herpes zoster e infecções oportunistas como pneumonia Pneumocystis Jiroveci e candidíase oral foram relatadas em pacientes tratados com ADCETRIS. Pacientes devem ser monitorados com cuidado durante o tratamento quanto à emergência de possíveis infecções graves e oportunistas.
Reações Relacionadas à Infusão (IRR): IRR imediatas e atrasadas, bem como anafilaxia, ocorreram com o ADCETRIS. Pacientes devem ser monitorados com cuidado durante e após uma infusão. Se ocorrer a anafilaxia, a administração do ADCETRIS deve ser suspensa de modo permanente e imediato bem como ser administrada terapia médica apropriada. Se ocorrer IRR, a infusão deve ser interrompida e estabelecida a supervisão médica adequada. A infusão pode ser reiniciada em uma taxa mais lenta após solucionar o sintoma. Pacientes que experimentaram IRR anteriores devem ser medicados previamente para infusões subsequentes. As IRR são mais frequentes e severas em pacientes com anticorpos ao ADCETRIS.
Síndrome de Lise Tumoral (TLS): A TLS foi relatada com ADCETRIS. Pacientes com tumor proliferando rapidamente e alta carga de tumor estão com risco de TLS. Estes pacientes devem ser monitorados estritamente e supervisionados segundo as melhores práticas médicas.
Neuropatia Periférica (PN): O tratamento com ADCETRIS pode causar PN sensorial e motora. A PN induzida pelo ADCETRIS é geralmente cumulativa e reversível na maioria dos casos. Pacientes devem ser monitorados quanto a sintomas de PN, como hipoestesia, hiperestesia, parestesia, desconforto, sensação de queimação, dor neuropática ou fraqueza. Pacientes experimentando nova ou piora da PN podem requerer um adiamento e uma redução de dosagem ou suspensão do ADCETRIS.
Toxicidades Hematológicas: Anemia de grau 3 ou 4, trombocitopenia e neutropenia prolongada (igual a ou maior que uma semana) de grau 3 ou 4 podem ocorrer com o ADCETRIS. Contagens completas de sangue devem ser monitoradas antes de administrar cada dosagem.
Neutropenia Febril: A neutropenia febril foi relatada. Pacientes devem ser monitorados estritamente quanto à febre e supervisionados segundo as melhores práticas médicas se desenvolver a neutropenia febril.
Síndrome de Stevens-Johnson (SJS): A SJS e a Necrólise Epidérmica Tóxica (TEN) foram relatadas com o ADCETRIS. Consequências fatais foram relatadas. Se ocorrer a SJS ou a TEN, o tratamento com ADCETRIS deve ser suspenso e administrada a terapia médica apropriada.
Complicações Gastrointestinais (GI): Complicações GI, algumas com consequências fatais, incluindo obstrução intestinal, íleo, enterocolite, colite neutropênica, erosão, úlcera, perfuração e hemorragia, foram relatadas. Novos ou piora dos sintomas GI devem ser imediatamente avaliados e tratados adequadamente.
Toxicidade Hepática: Elevações em alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) foram relatados. Graves casos de toxicidade hepática, incluindo consequências fatais, ocorreram. A função hepática deve ser testada antes de iniciar o tratamento e monitorada rotineiramente em pacientes que tomaram o ADCETRIS. Pacientes experimentando toxicidade hepática podem requerer um adiamento, modificação da dosagem ou suspensão do ADCETRIS.
Hiperglicemia: Hiperglicemia foi relatada durante os testes em pacientes com um elevado Índice de Massa Corporal (IMC) com ou sem um histórico de diabete mellitus. Entretanto, qualquer paciente que experimenta um evento de hiperglicemia deve ter sua glicose sérica estritamente monitorada. O tratamento contra diabete deve ser administrado conforme apropriado.
Insuficiência Renal e Hepática: Há experiência limitada em pacientes com insuficiência renal e hepática. Dados disponíveis indicam que a ocorrência de MMAE pode ser afetada por insuficiência renal severa, insuficiência hepática e por baixas concentrações séricas de albumina. A dosagem inicial recomendada em pacientes com insuficiência hepática ou insuficiência renal severa é de 1,2 mg/kg administrada como uma infusão intravenosa durante 30 minutos a cada 3 semanas. Pacientes com insuficiência renal ou hepática devem ser estritamente monitorados quanto a eventos adversos.
Conteúdo de sódio em excipientes: Este produto médico contém um máximo de 2,1 mmol (ou 47 mg) de sódio por dosagem. A ser levado em consideração para pacientes em uma dieta controlada de sódio.
INTERAÇÕES
Pacientes que estão tomando um forte inibidor de
CYP3A4 e P-gp, concomitantemente com o ADCETRIS podem ter um aumento de
risco de neutropenia, devendo ser estritamente monitorados. A
coadministração do ADCETRIS com um indutor de CYP3A4 não alterou a
exposição de plasma ao ADCETRI, mas pareceu reduzir concentrações de
plasma de metabólitos com MMAE, que podiam ser ensaiados. Não é esperado
que o ADCETRIS altere a exposição a medicamentos que são metabolizados
por enzimas de CYP3A4.
GRAVIDEZ: Mulheres com potencial de fertilidade devem utilizar dois métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com ADCETRIS e até 6 meses após o tratamento. Não há dados a partir do uso do ADCETRIS em mulheres grávidas, embora estudos em animais tenham mostrado toxicidade reprodutiva. O ADCETRIS não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício à mãe supere os riscos potenciais ao feto. Se uma mulher grávida precisar de tratamento, deve ser claramente aconselhada sobre o risco potencial ao feto.
LACTAÇÃO (amamentação): Não há dados se o ADCETRIS ou seus metabólitos são expelidos no leite humano, portanto não pode ser excluído um risco a recém-nascidos / crianças. Com o risco potencial, uma decisão deve ser tomada para suspender a amamentação ou suspensa / evitada a terapia com ADCETRIS.
FERTILIDADE: Em estudos não clínicos, o tratamento com ADCETRIS resultou em toxicidade testicular, podendo alterar a fertilidade masculina. Homens sendo tratados com este medicamento são aconselhados a não ter filhos durante o tratamento e por até 6 meses após a última dosagem.
REAÇÕES ADVERSAS
Graves reações adversas ao medicamento foram: pneumonia, síndrome de dificuldade respiratória aguda, dor de cabeça, neutropenia, trombocitopenia, constipação, diarreia, vômito, náusea, pirexia, neuropatia motora periférica, neuropatia sensorial periférica, hiperglicemia, polineuropatia desmielinizante, síndrome de lise tumoral e síndrome de Stevens-Johnson.
Nos estudos clínicos do ADCETRIS, reações adversas definidas como muito comuns (≥ 1/10) foram: infecção, infecção do trato respiratório superior, neutropenia, PN (sensorial e motora), tosse, dispneia, diarreia, náusea, vômito, constipação, dor abdominal, alopecia, prurido, mialgia, artralgia, fadiga, calafrios, pirexia, reações relacionadas à infusão e diminuição de peso. Reações adversas definidas como comuns (≥ 1/100 a < 1/10) foram: sepsia / choque séptico, herpes zoster, pneumonia, herpes simplex, anemia, trombocitopenia, hiperglicemia, tontura, polineuropatia desmielinizante, aumento de ALT / AST, erupção cutânea e dores nas costas.
Informações Importantes de Segurança sobre o ADCETRIS (brentuximab vedotin) - EUA
ADVERTÊNCIAS NA CAIXA: LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA (PML)
Infecção
por vírus JC resultando em PML e morte pode ocorrer em pacientes
tratados com ADCETRIS.
Contraindicação
ADCETRIS concomitante com bleomicina devido
à toxicidade pulmonar (por exemplo, infiltração intersticial e/ou
inflamação).
Advertências e Precauções
- Neuropatia Periférica (PN): O ADCETRIS causa PN que é predominantemente sensorial. Casos de PN motora também foram relatados. A PN causada por ADCETRIS é cumulativa. Monitore quanto a sintomas como hipoestesia, hiperestesia, parestesia, desconforto, sensação de queimação, dor neuropática ou fraqueza. Estabeleça modificações de dosagem adequadamente.
- Anafilaxia e Reações à Infusão: Reações relativas à infusão (IRR), incluindo anafilaxia ocorreram com o ADCETRIS. Monitore pacientes durante a infusão. Se ocorrer IRR, interrompa a infusão e estabeleça a supervisão médica apropriada. Se ocorrer a anafilaxia, suspenda de modo permanente e imediato a infusão e administre a terapia médica apropriada. Medique previamente pacientes com IRR anteriores, antes de infusões subsequentes. A medicação prévia pode incluir acetaminofeno, uma anti-histamina e um corticosteróide.
- Toxicidades Hematológicas: Severa neutropenia prolongada (≥ 1 semana) e trombocitopenia ou anemia de grau 3 ou 4 podem ocorrer com o ADCETRIS. Neutropenia febril foi relatada com o ADCETRIS. Monitore as contagens completas de sangue antes de cada dosagem de ADCETRIS. Considere monitorar com mais frequência pacientes com neutropenia de grau 3 ou 4. Monitore pacientes quanto à febre. Se desenvolver neutropenia de grau 3 ou 4, considere adiar, reduzir ou suspender a dosagem, ou a profilaxia G-CSF com dosagens subsequentes.
- Graves Infecções e Infecções Oportunistas: Infecções como pneumonia, bacteremia e sepsia ou choque séptico (incluindo consequências fatais) foram relatadas em pacientes tratados com ADCETRIS. Monitore estritamente pacientes durante o tratamento quanto a infecções por bactérias, fungos ou vírus.
- Síndrome de Lise Tumoral: Monitore estritamente pacientes com proliferação rápida do tumor e alta carga de tumor.
- Aumento de Toxicidade na Presença de Insuficiência Renal Severa: A frequência de reações adversas com grau ≥ 3 e mortes foi maior em pacientes com insuficiência renal severa comparada a pacientes com função renal normal. Evite o uso em pacientes com insuficiência renal severa.
- Aumento da Toxicidade na Presença de Insuficiência Hepática Moderada ou Severa: A frequência de reações adversas com grau ≥ 3 e mortes foi maior em pacientes com insuficiência hepática moderada ou severa comparada a pacientes com função hepática normal. Evite o uso em pacientes com insuficiência renal moderada ou severa.
- Toxicidade Hepática: Casos graves, incluindo consequências fatais, ocorreram em pacientes tratados com ADCETRIS. Casos foram consistentes com insuficiência hepatocelular, incluindo elevações de transaminases e/ou bilirrubina, ocorrendo após a primeira dosagem ou rejeição de ADCETRIS. Doença hepática preexistente, elevada linha de base de enzimas no fígado e medicamento concomitante podem aumentar o risco. Monitore as enzimas no fígado e a bilirrubina. Pacientes com nova, piora ou recorrência de toxicidade hepática podem requerem adiamento, mudança na dosagem ou suspensão do ADCETRIS.
- PML: Infecção por vírus JC resultando em PML e morte foi relatada em pacientes tratados com ADCETRIS. O início dos primeiros sintomas ocorreu várias vezes desde o começo da terapia com ADCETRIS, com alguns casos ocorrendo dentro de 3 meses da exposição inicial. Outros possíveis fatores, que contribuíram além do ADCETRIS, incluem terapias anteriores e doença subjacente, que podem causar supressão imunológica. Considere o diagnóstico da PML em pacientes com sinais e sintomas recém iniciados de anomalias do sistema nervoso central. Mantenha o ADCETRIS se a PML for suspeita e suspenda o ADCETRIS se for confirmada a PML.
- Toxicidade Pulmonar: Eventos não infecciosos de toxicidade pulmonar foram relatados, incluindo pneumonia, doença intersticial dos pulmões e síndrome de dificuldade respiratória aguda, alguns com consequências fatais. Monitore pacientes quanto a sinais e sintomas, incluindo tosse e dispneia. No caso de novos ou piora dos sintomas pulmonares, mantenha a dosagem do ADCETRIS durante a avaliação e até a melhora dos sintomas.
- Graves Reações Dermatológicas: Síndrome de Stevens-Johnson (SJS) e Necrose Epidérmica Tóxica (TEN), incluindo consequências fatais, foram relatadas com o ADCETRIS. Se ocorrer SJS ou TEN, suspenda o ADCETRIS e administre a terapia médica apropriada.
- Complicações Gastrointestinais (GI): Pancreatite aguda, incluindo consequências fatais, foram relatadas em pacientes tratados com ADCETRIS. Outras complicações GI fatais e graves, incluindo perfuração, hemorragia, erosão, úlcera, obstrução intestinal, enterocolite, colite neutropênica e íleo foram relatadas em pacientes tratados com ADCETRIS. O linfoma com envolvimento GI preexistente pode aumentar o risco de perfuração. No caso de novos ou piora dos sintomas de GI, realize uma avaliação de diagnóstico imediato e trate adequadamente.
- Toxicidade Embrio-Fetal: Baseada no mecanismo de ação e estudos em animais, o ADCETRIS pode causar lesão fetal. Aconselhe mulheres em período fértil do risco potencial ao feto, a fim de evitar a gravidez durante o tratamento com ADCETRIS e por pelo menos 6 meses após a dosagem final do ADCETRIS.
Reações Adversas Mais Comuns (≥ 20%): Neuropatia sensorial periférica, fadiga, náusea, diarreia, neutropenia, infecção do trato respiratório superior e pirexia.
Interações com Medicamentos
O uso concomitante de fortes
inibidores ou indutores de CYP3A4, ou inibidores de P-gp, tem o
potencial de afetar a exposição ao monometil auristatina E (MMAE).
Uso em Populações Específicas
Insuficiência hepática
moderada ou severa ou insuficiência renal severa: Aumento da exposição
ao MMAE e reações adversas. Evite o uso.
Aconselhe homes e mulheres em período fértil quanto ao uso de anticoncepcionais eficazes durante e por pelo menos 6 meses após a dosagem final do tratamento com ADCETRIS.
Aconselhe pacientes a relatar a gravidez imediatamente e evitar a amamentação enquanto tomam o ADCETRIS.
Para outras Informações Importantes de Segurança, incluindo ADVERTÊNCIAS NA CAIXA, veja todas as Informações de Prescrição quanto ao ADCETRIS em www.seattlegenetics.com ou www.ADCETRIS.com.
1 O bem conceituado Skindex-29 é um questionário tridimensional sobre qualidade de vida relacionada à saúde (HRQL) específico à dermatologia. 29 itens são combinados para formar três domínios: sintomas, emoções e funcionamento. Os resultados dos domínios e o resultado geral são expressos em uma escala de 100 pontos, com os resultados mais altos indicando níveis mais baixos de qualidade de vida. https://doi.org/10,1038/jid.2009.404
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